A VERDADEIRA NATUREZA DO CALVINISMO: UMA ALMA CALVINISTA
Como falamos em nosso
último texto, o verdadeiro calvinismo, iniciasse na mente, antes apodrecida
pelo pecado, agora em processo de santificação, mas a essência do calvinismo
não permeia só a mente, ele não é um amontoado de doutrinas, mas uma nova
compreensão da vida aplicada em todas as áreas de nossas vidas. As doutrinas da
graça não apenas enriquecem nossas mentes, mas no melhor uso da palavra, a
compreensão das doutrinas da graça converte nossas vidas, para algo novo. Não é
possível conhecer essas doutrinas e não ser transformado por elas, pois elas
expressão a essência da Palavra de Deus. Por isso, além de uma mente
calvinista, temos uma alma calvinista.
Ao nos depararmos com nossa realidade, as nossas
bases que antes mediam nossas decisões passam a cair por terra, às certezas e
esperanças oferecidas pelo mundo, agora já não possuem mais serventia, nossa
alto-confiança é dilacerada pela visão da depravação e inutilidade do nosso
ser, diante dessa verdade não há o que fazer, além de nos prostramos diante do
todo poderoso e clamarmos por sua misericórdia como Isaias ao se deparar com a
grandeza de Deus, clamou “ai de mim pecador” (Is 6.5). Seu encontro com Deus
irremediavelmente provocou nele uma real percepção de si de como era um
pecador, que compactuava com pecadores, sua reação não foi fugir da presença de
Deus, mas foi prostrar-se diante do Deus vivo, com uma alma agora contristada e
humilhada.
Essa compressão de si levou-o a humilhar-se, e
como disse Philip Graham Ryken “uma alma
contrita é uma marca distintiva do Calvinismo”, ele vai ainda além
exemplificando que “o verdadeiro
calvinista é um homem ou a mulher que acorda pela manhã dizendo: Deus tem
misericórdia de mim, que sou pecador”. Com uma mente renovada e uma alma
humilhada, é bem difícil confiar em si mesmo, viveremos a desconfiarmos de nós
mesmo, nos reconhecendo incapazes de agir retamente sem Deus, ai nets ponto aprenderão
a confiar e depender da graça de Deus e ainda mais, compreender que Deus jamais
rejeitará um espirito quebrantado (Sl 51.17).
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