A VERDADEIRA NATUREZA DO CALVINISMO: SUBMISSÃO CALVINISTA
Graça e paz meus irmãos, ao nos aprofundarmos nas doutrinas
da graça, perceberemos uma afirmação recorrente, que é impossível para um
eleito permanecer o mesmo, há uma metamorfose completa comparado a quem era e o
estado que estava antes, nossos aspectos físicos e mentais são alcançados por
uma nova motivação que nos impulsiona a um novo e reto caminho, pois ao
compreender as doutrinas da graça somos capacitados por Deus de uma nova percepção,
percepção essa que uma vez desenvolvida nos proporcionara uma imagem aguçada da
Majestade de Deus, do seu Poder e da sua Santidade. Essa compreensão compõe
nossa comunhão com Deus, antes éramos inimigos (Cl 1:21) jurados e condenado,
mas agora através dessa graça reconciliadora (Rm 5:10) podemos perceber mais
facilmente a ação do divino no cotidiano de nossas vidas e ver como sua ação se
alastra por todo a nossa vida, vemos nossa real incapacidade, como não
poderíamos de fato, jamais nos salvar da eminente perdição que já havia sido
decretada sobre nós, sendo antes salvos por intermédio da graça de Deus Pai em
seu Filho Jesus Cristo, por sua vontade soberana.
Vemos sua vontade em tudo em que nossas vidas estão
lançadas, somos conformados a vontade de Deus a todo momento desde nossa
conversão, até a entrada pelos portões da cidade celestial, somos chamados a
essa santa submissão diante da manifestação tão clara de sua majestosa
soberania como diz o Pr. Philip Graham Rykem “Essa submissão... caracteriza a
experiência do cristão em sua totalidade”. O próprio Cristo deixa isso claro na
parábola da videira em João 15. 4-5 “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de
si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se
não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu
nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.
Há nesse texto uma relação clara de uma submissão
dependente unilateral, que também implica em nossa relação com Deus, pois a
vara precisa da videira para sua frutificação e desenvolvimento, pois sem ele
somos falíveis, incompetentes, incapazes de realizas qualquer ação que lhe seja
satisfatória, só conseguimos cumprir seu chamado a essa submissão por seu
próprio auxilio em nós, pois de fato e verde sem ele nada podemos fazer.
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